Ela, dona de um narizinho empinado e com ar intrigante se pôs a chorar e gritar o azul perdido.
Ela pegou um atalho que pensava ser mais perto. Perdeu-se. Dona de uma ignorância incrível, a moça seguiu sem olhar para trás, para o chão e para os outros. Ela, de narizinho empinado e ar intrigante, encontrava-se cada vez mais longe de tudo e de todos. Desesperada, arriscou-se, pegou carona e em demasiada largueza gastou o que lhe restava, o azul da pureza.
Ao abrir os olhos e se deparar num pesadelo, a impinada se pôs a chorar o azul perdido, até esmorecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário