quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Poullain

Mesmo não tendo atenção necessária, ele me esperava.
Talvez tenha esperado de mais e sentido de menos.
Passava dias isolado, e quando eu retornava ele acenava como um cão amigo que sente saudade.
Ficava longe, aos cantos, clamava por carinho e passava noites de plantão, velando meu sono por um pouco mais de cuidado.
Talvez eu não tenha oferecido cuidados necessários a ele.
Os choros e as lamúrias adornavam as madrugadas, e o silêncio dele me guardava.
Talvez eu tenha passado despercebida de sua guarda.
Houve momentos que me dediquei. Houve dias que eu o fiz feliz. E outros que o ensinei a ser forte.
Houve também instantes que o sufoquei de amor. E me diverti com seu nome de gente (que lhe dei), que combinou perfeitamente com seu gênio forte.
Talvez eu não tenha agido de forma prudente. Ou talvez não tenha sido uma boa companheira.
Não expressei tanto, mas gostei por demais. E senti sua falta quando vi aquela água sem oxigênio, parada sem sua beleza intrigante. 

Um comentário:

Fanzine Episódio Cultural disse...

ANSEIOS

Se alguém não lhe oferecer abrigo
Eu lhe darei meu coração.
Quando você chorar
Estarei ao teu lado para secar suas lágrimas
Se o sol não brilhar o seu dia
Te darei meu sorriso.

Quando as estrelas surgirem no seu firmamento
Eu lhe darei meu infinito
Se faltar-lhe um abraço
Eu te darei meu afeto
Quando a fonte da paixão secar, eu lhe darei o mar.

Sua amizade me basta
Seu carinho procuro
Seu amor eu anseio
Sua paixão eu desejo.

Você é meu caminho, meu atalho e minha estrada
Sem você meus sentidos me negam
Minha alma me trai
Meus sentimentos se perdem...

Seu coração é nossa aliança
Seus lábios, minha esperança...
A esperança de sentir o gosto do seu mel,
Do seu corpo
Do seu prazer.

*( Agamenon Troyan)

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