Criei o amor,
alimentei, brinquei, chorei,
fiz o amor dormir...
não deu alguns minutos
o amor me engoliu.
Não deu tempo de esperniar,
lamentar ou pedir perdão.
Eu já era.
Era um cadáver,
sem aquelas flores amarelas.
Morri, mas antes quebrei
os sentimentos que restavam
e deixei cacos afiados
sangrando, carinhosamente, o coração dele.
O amor em pedaços ficou para trás
e nós, amargamente, sucumbimos ao final.
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