domingo, 22 de novembro de 2009

No palco da alusão

A fim de que não sei!?
Disse ele que viria sem dia marcado,
algo como uma surpresa esperada...

A platéia lá, cheias de expressões
que talvez ela a transmitira
com palavras bonitas, escrotas, e singelas.
Palavras deles, que pública a atriz as tornava.

Elogios a parte,
muitos falsos fracassados,
outros escondidos, verdadeiros demonstrados
em um somente olhar!

Em poucos minutos a música acaba
e é chegada a hora dele,
que desde a primeira leitura sem autorização
a vigiava sem clarão,
mas, ela por sua intuição e sensibilidade
sabia que ele a assistira
com muito brilho, é claro!

Depois de assisti-la, ele partira
acenando de uma coxia invisível...


A atriz e a platéia imaginária
presos no palco da alusão
disfarçados numa caixa de ilusões.

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