sexta-feira, 17 de junho de 2011

QUIMERA DE LUZIA (Editado)


Mentiu ao dizer que voltava...

O seu sorriso foi a minha alvorada.

Agora Luzia, desculpas não bastam.
Minhas noites são claras,
E os sonhos sombrios me agonizam sem farsa.

Por piedade, não me venda mais encantos ordinários.
Com você perdi o senso, fascinado no brilho da desgraça.

Luzia

Eras tu minha luz,
Minha estrela, o meu único brilho...
Tu eras a sombra inimiga.
A pedra que me feria.
A cruz espinhosa que pesava
A minha alma perdida.

Escondida, Luzia
Invadiu sem esplendor a quimera
E mentiu ao dizer que nunca me quisera.

Luzia,
Lua-luz-vadia...
Não reluzia mais sobre mim.

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