segunda-feira, 11 de abril de 2011

Uma questão de cores e sentimentos

Por favor, dê-me aquarela doce para colorir o papel seco da solidão infernal de todos os dias.

Pelo amor Sr, quero tardes de outono saudosas para curar os sorrisos maledicentes que solto sem piedade aos atrozes.

Não tenho choro, não tenho pureza, só tenho palavras soltas ao vento feito pétalas de bem-me-quer, e por bem querer peço-lhes que me envie noites mais negras, para que a minha alma frenética possa brilhar intensamente como uma estrela grande, Dalva.

Me tires somente os dias desesperançados de céu cinza e tempestuoso, que causam tristeza profunda e duradoura.

Por gentileza Sr, 
só me leves o clarão quando a noite chegar, ainda preciso das cores em seus devidos lugares, para que eu possa chorar, sorrir ou até mesmo fantasiar novas cores que possam vir a movimentar outros dias desconhecidos e emoções não reveladas... Sem mais pedidos.

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