Dia da poesia,
dia dos escravos
negros de almas
que se afogaram
em Cem Anos de Solidão.
Dia nosso
em que o pão é a palavra
que o faz calar.
Prazeres;
livros;
Uma Aprendizagem
ou
O Livro dos Prazeres?
Felicidades agudas.
Cartas.
Dores insanas.
Poesias deixadas por loucos
que viveram Além do Ponto,
De Verdade.
Por favor Vendedor de Sonhos,
dê-me 14 maços de Amor Feinho
Só de Sacanagem para temperar
esse tormento de gozar em palavras,
de sofrer em papéis,
de ser feliz em letras de forma,
de esconder e revelar beijos caídos...
Rei Lear dos meus sonhos,
dê-me vida para enxergar mais e mais
o mundo da minha poesia desconhecida.
Dê-me altas doses Brechtianas,
dê-me Daime alucinógeno,
dê-me o que quiseres,
só não esqueças de alimentar
esse Coração Amarelo
que tanto adoçou sua Sagarana dor.
(Citados na poesia: Gabriel García Márquez, Caio Fernando de Abreu, Sandor Marai, Augusto Cury, William Shakespeare, Pablo Neruda, Guimarães Rosa, Elisa Lucinda, Adélia Prado, Bertolt Brecht, Clarice Lispector)
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