De onde vem, esse poder que muitos pensam ter?
Alguns vão além do pensar...
Prendem-nas com um falar
Machuca, maltrata, esmurra, e larga.

Todos os dias
Fingem não saber.

Ele, protagonista de uma historia,
Para ela dolorosa
Com platéia infantil
Lagrimando ao assistir uma situação
Apertada feito um funil.

Motivos?
Nenhum.
Ao mesmo tempo vários
Que alimentam uma cruel realidade
Que nos acompanha
Compondo uma cena infeliz e suja.

Preconceituosos?
Todos,
Deveriam se envergonhar de si próprio.
Ignoram, agridem, invadem...
Só pensam no próprio umbigo.

Nada muda
A modernidade,
As reformas,
A tecnologia...

A cada minuto, em que penso.
Ela chora,
Grita e pede socorro ao filho
Que com medo tenta salva-lá
E num segundo dá o ultimo suspiro
Com palavras soluçadas de desespero e dor:
“Não faz isso papai... Mamãe...”

A paz é incerta e o amor já não se sabe!