domingo, 31 de agosto de 2008

Flor azul




A vida tem limites
Ultrapassei o limite do metrônomo,
E fui castigada.
Um castigo para a vida:
A cegueira vivida ao longo de meus finais dias.

Sem poder ver, em mim foi aguçando outros,
escondidos, sentidos
Que deram força para me erguer novamente,
E fazer daquela mízera vida um grande motivo
para vivê-lá intensamente, sem medo.

Ah.. flor azul encantadora que me ludibria,
Me fazendo chegar perto e provar do teu néctar,
Me deixando encantada, porém apaixonada,
E por um instante, vendo a vida
como um mar de rosas

Não faças isto!
És bela. Mas, sentimento é sentimento
Algo forte demais a ser discutido, e não quero!

Minha pena é não poder ser um beija flor,
Para extrair de ti e somar em mim.
E assim ser prova de muitos feitios de amor.


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